segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Cangas brasileiras em PET conquistam Paris
A coleção Le Paréo Décorativ da Dona Fusion foi um sucesso no último salão Maison Objet, realizado no mês de setembro em Paris, cidade que abriga até o fim de dezembro a exposição “Vestir a Casa” com 15 estampas desta linha no Le Bon Marché, na Rive Gauche.
A Dona Fusion é uma parceria entre a associação Moda Fusion e a loja Dona Rosa e traz cangas de tecido de PET reciclado em 40 estampas diferentes assinadas por designers brasileiros e franceses. Elas são produzidas por presidiárias de São Paulo do programa Daspre, sob tutela da francesa Nadine Gonzalez, idealizadora da ONG franco-brasileira Moda Fusion.
É uma coleção responsável para vestir o corpo e a casa e com um viés eco-social. As cangas estarão à venda nas boutiques parisienses Merci, L’Eclaireur, Colette e Le Bon Marché com estampas exclusivas. Assim como em lojas de St Tropez e da Córsega. No Brasil será vendida a partir de janeiro.
Fonte: Marie Claire - Estilo Ecochic
+ infos: www.donafusion.com.
Fios Reciclados
Em 1880 surgia em Santa Catarina a tecelagem de Bruno e Hermann Hering. A marca que leva o sobrenome deles e dispensa apresentações. A indústria da Hering engloba uma área de preservação ambiental e reflorestamento desde 1905 e trata a água antes de devolver aos rios desde os anos 70.
Convivendo há tanto tempo com as noções de responsabilidade social e ambiental, o pólo têxtil de Blumenau tem uma cultura de produção alinhada com a sustentabilidade. A Eurofios é um exemplo dessa herança cultural: a empresa não polui, recupera resíduos das grandes malharias e os transforma em fios sem utilizar água nem processos químicos. Tudo começa com a compra do material que iria pro lixo nas confecções. Ele é encaminhado pra famílias com dificuldade de locomoção pro trabalho, que fazem a separação dos retalhos por cor, e enviado de volta pra fábrica, onde começa o processo mecânico de produção da fibra e posterior retorção.
Na linha de produtos, o Fio Singelo é produzido a partir da reciclagem de retalhos de malha coletados na indústria têxtil. Nenhum tipo de corante ou produto químico é utilizado, pois o fio sai da máquina com as cores dos retalhos que lhe deram origem. O resultado são fios de alta qualidade e beleza para diversas aplicações. Eles se transformam em tecidos pras linhas Eco House e Eco Bag, de decoração e bolsas recicladas, respectivamente. Os rolos ainda servem para qualquer aplicação de tecelagem e de artesanato, sem deixar a desejar, como qualquer produto de fiação. A empresa também está trabalhando num jeans totalmente reciclado - que já existe no exterior.
Fonte: Lilian Pacce
+ infos: www.eurofios.com.br
Moda Reciclada por Geová Rodrigues
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra Sustentável é um adjetivo referente aquilo que se pode sustentar. Mas para um mundo onde excessos e desequilíbrios são variáveis comuns, o termo ganha força e diferentes formas de ser expressado. Em meio a esta turbulenta realidade, o estilista Geová Rodrigues assume a sua interpretação do que é sustentabilidade e mostra como atribuiu à moda um importante conceito de responsabilidade, mesmo sem levantar a bandeira de estilista sustentável.
Trabalhando com tecidos reutilizados e muito estilo, Rodrigues confecciona verdadeiras esculturas de tecido, onde os reaproveitados ganham nova vida, e a moda, um grande aliado. Um dos novos ícones do movimento Descontruction Couture (onde a criação de roupas se dá por meio da desmontagem e remontagem de peças antigas), o brasileiro brinca com cores, contornos e já usou 10 tecidos diferentes em uma só criação; para ele, isto é ser original.
Se termina a linha branca, continuo com uma amarela
“Eu uso o que eu tenho”. Essa é a ideia de Geová ao elaborar suas criações exageradas nas cores e cortes, mas sem exageros de produção.
“A minha inspiração veio da vontade de fazer roupas e como na época não tinha dinheiro pra comprar os materiais, surgiu daí a ideia de reciclar. Fiz, agradou e agora sigo reciclando e lapidando este recurso a cada coleção”.
De maneira livre, o artista encontrou no lixo da 7ª Avenida em Manhattan (região dos Estados Unidos conhecida mundialmente por abrigar grandes marcas como Calvin Klein e Donna Karan) as primeiras sobras de tecidos para a criação de vestidos e blusas, e brinca: “Moda sustentável? Como o próprio nome diz, é vender pra se sustentar”.
Com os pés fincados igualmente na realidade e na abstração da pintura, o também artista plástico acredita que, apesar da espontaneidade da criação, a moda também precisa ser levada a sério, e critérios de consciência ambiental e social podem ser, além de importantes para o planeta, lucrativos.
Made in Brazil
Para o estilista, o segredo está em produzir roupas que encantem os consumidores e, em poucas palavras, mostrem como são exclusivas e originais - ainda que sejam resultantes de reutilização ou reciclagem.
“Moda, como tudo em nossas vidas, tem que ter responsabilidade, e a reciclagem é algo em que temos que acreditar, pois está sendo bem aceita [pelos consumidores]. As pessoas, quando gostam de uma peça, simplesmente pagam o preço, não importa se o tecido é italiano, novo, achado ou ganhado, o que importa é que estão levando uma criação com a qual se identificaram”, destacou Geová.
Com sua última coleção lançada em setembro, o artista que tem a sede do seu atelier na cidade de Nova York também pode ser encontrado na cidade de São Paulo e no Rio de Janeiro.
Fonte: EcoDesenvolvimento.org
Miss Ecologia 2009 (ou Miss Terra) é brasileira!
A brasileira Larissa Ramos foi coroada Miss Terra no concurso internacional de beleza realizado no dia 22 deste mês nas Filipinas, no qual disputavam mulheres de cerca de 80 países. Larissa tem 20 anos e nasceu em Manaus, e é a atual miss Amazonas. A brasileira receberá US$ 20 mil e se tornará porta-voz da Fundação Miss Terra e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
O segundo lugar e o título de Miss Ar foram para a filipina Sandra Seifert, enquanto a terceira colocação ficou para a representante da Venezuela, Jessica Barboza, de 22 anos e natural de Maracaibo, que recebeu o título de Miss Água. A espanhola Alejandra Echevarría obteve a quarta colocação e o título de Miss Fogo.
“A Amazônia é a maior floresta do mundo, os brasileiros estão aplicando a biotecnologia para evitar a extinção dos microorganismos por causa da poluição”, disse à Agência Efe Larissa, de 20 anos e nascida em Manaus.
“Apresentei-me a este concurso porque estudo biologia e, portanto, me interesso pelo fim ambiental do Miss Terra, assim como o mundo da beleza”, disse a Miss Amazonas, que começou a carreira de modelo há três anos.
A estudante herdou certos traços nativos de seus avôs maternos, originários da tribo Sateré-Maué, do Amazonas.
Esta tribo, cuja população é de cerca de 7 mil pessoas, mantém poucos contatos com o resto do país e é conhecida pelos ritos de iniciação à idade adulta das crianças, que têm que aguentar as mordidas de centenas de formigas.
A modelo também passou por uma peculiar prova: “fiquei uma semana na floresta cercada de animais selvagens, por isso aprendi a controlar o medo”.
Larissa dançou, durante sua estadia em Boracay, a dança típica da tribo de seus avôs diante das outras participantes e organizadores.
“Belezas por uma causa” é o lema deste concurso, realizado nas Filipinas desde 2001 com o objetivo de conscientizar sobre a poluição do meio ambiente e os efeitos da mudança climática.
Fonte: BOL
Corrente de filho para filho
“Vê se não suja muito porque esse tênis eu quero depois.” A frase, dita em tom de brincadeira com o fundo de verdade por Ana Elisa Pinho, 37 anos, mãe dos gêmeos Pedro e João Pinho Penna, de seis meses, faz sentido por causa da corrente de repasse de roupas realizada entre ela, a prima e as amigas. A prima passa as roupas do filho José Guilherme, de 3 anos, para os gê meos idênticos, que já têm caixas de peças separadas para serem encaminhadas a outro bebê. O tênis paquerado, no caso, é do primo mais velho.
Dessa forma vieram, ou fo ram, roupas, brinquedos, sapatos, esterilizador de mamadeira e ou tras peças pouco utilizadas e em excelente estado. “Como te nho gêmeos, ganhei tudo em do bro. O armário dos dois está cheio e a cada semana eles perdem mudas de roupas. O legal dessa prática é que recebo roupas boas, novas, assim como as que estou repassando”, conta Ana Elisa.
Troca-troca
Alguns bons motivos para você passar pra frente roupas e objetos das crianças
- Abre espaço na cômoda e no armário.
- Se você pagou caro e seu filho não aproveitou, vai ter a compensação de que a roupa será bem usada.
- Vai ser mais fácil receber a mesma ajuda de outro amigo ou parente.
- Cria uma corrente e reforça os laços de amizade entre os pais.
- Reduz o consumo de produtos que acabariam indo para o lixo.
- E, obviamente, diminui os custos com o enxoval da criança.
Além de as crianças crescerem mais rápido do que os pais imaginam, muitas ganham coisas que sequer são usadas. Pedro e João, por exemplo, receberam de presente tip tops de verão para três meses, idade pela qual passaram durante o inverno. Mesmo que a peça caiba, em alguns casos são usadas duas, três vezes, e já ficam apertadas.
Fonte: Veja a matéria completa em Gazeta do Povo
domingo, 22 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Salão de Arte de MS
No dia 1 de dezembro de 2009 às 19h30min será inaugurado o Salão de Arte do Mato Grosso do Sul “Múltiplas Linguagens”, a exposição ocorrera ate o dia 28 de fevereiro de 2010 no MARCO (Museu de Arte Contemporânea - MS).
A Comissão de Premiação da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) composta por Jorge Duarte, Yara Kerstin Richter e Ângela Âncora da Luz escolheu 5 artistas dos 20 selecionados pela Comissão de Análise Documental e Material Fotográfico, os quais receberam o prêmio no valor de R$ 8.000 cada um. Os demais artistas selecionados (15) para participarem do Salão de Arte de Mato Grosso do Sul receberam um prêmio no valor de R$ 1.000,00 cada um.
Figuram entre os cinco premiados: Antonio Pereira Barbosa Neto (MS), Claúdia Loch (PR), Dênis da Costa Feliz (MS), Giovanni Ferreira de Souza (RS) e Rodrigo Batista Brasa (PE).
As obras de arte que foram selecionadas estão entre as categorias desenho, pintura, gravura, escultura, fotografia, objeto, instalação, vídeo-arte e linguagens periféricas.
O Salão de Arte de Mato Grosso do Sul tem o objetivo de promover um diálogo ampliado com produção atual e propiciar uma reflexão sobre a produção cultural brasileira. Desta forma pretende contribuir na promoção, difusão e expansão da diversidade da linguagem artística e cultural, além de possibilitar a compreensão das múltiplas linguagens e expressões e não se limitar somente nas de caráter local.
"O lançamento desse salão representa uma oportunidade para aqueles que estão em franca produção além de permitir aos apreciadores das artes plásticas, o contato com novas linguagens, tendências e criações”, afirmou o presidente da FCMS, Américo Calheiros.
Fonte: FCMS
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